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A mostrar mensagens de outubro, 2007

Cabaret, adeus Berlim; Bob Fosse (1972)

É muito mais difícil arranjar amigos do que amantes. Além disso, se deixarmos, o sexo acaba quase sempre por estragar a amizade. [Sally] – Os bebés afeiçoam-se a nós automaticamente, não é? – Parece que não têm grande escolha. [Sally/Brian]

O feitiço do Tempo; Harold Ramis (1993)

Aconteça o que acontecer amanhã, ou para o resto da minha vida, agora estou feliz porque te amo. [Phil]

A outra margem; Luís Filipe Rocha (2007)

O fogo liberta aqueles que partem e aquece os que ficam. [Luís] – O avô ronca. – Eu não ronco, o meu corpo é que ronca. Estou a dormir, não dou por nada. [Vasco/José] O tempo não arruma as coisas dentro de nós. Pode cobri-las de poeira, mas não as muda de sítio. [Luísa] O tempo não limpa a vergonha. [José] Para quem não tem ninguém, o passado faz muita companhia. [Luísa]

Um azar do caraças / Ligeiramente grávidos; Judd Apatow (2007)

O casamento é como a série Todos gostam do Raymond , só que não tem piada. Os problemas são os mesmos, mas em vez dos diálogos engraçados e inteligentes, todos estão irritados e tensos. [Pete] O casamento é uma versão tensa e sem piada de Todos gostam do Raymond , só que não dura 22 minutos. Dura para sempre. [Pete] – Quem me dera gostar tanto de algo como as minhas filhas gostam de bolas de sabão. – É triste. – Completamente. As suas caras sorridentes só realçam a nossa inabilidade para apreciar as coisas. [Pete/Ben]

A estranha em mim / Valente; Neil Jordan (2007)

Sempre acreditei que o medo pertencia aos outros... aos mais fracos... até me acontecer a mim. Quando nos atinge, apercebemo-nos de que sempre lá esteve, esperando sob a superfície de tudo o que amámos. A pele arrepanha-se, o coração oprime-se e, então, olhamos para a pessoa que fomos outrora, descendo a rua, e perguntamo-nos se alguma vez tornaremos a ser essa pessoa. [Erica] De cada vez que algo que amamos desaparece, morre um pedaço de nós. [Erica] Há muitas maneiras de morrer, mas é preciso decidir uma forma de viver. Isso, sim, é o mais difícil. [Josai] É esmagador descobrir que há um estranho dentro de nós, um estranho que usa os nossos braços, as nossas pernas, os nossos olhos. Que nunca descansa e continua a respirar, a comer, a... viver. [Erica] Os mortos falam. Toda a gente fala. Quase toda a gente mente, mas os cadáveres não o podem fazer. No entanto, as mentiras também dizem algo de importante, porque as pessoas mentem com um objectivo. [Mercer

As canções de amor; Christophe Honoré (2007)

Ama-me menos, mas por muito tempo. [Ismael] Não creio que possamos ajudar uma pessoa que não quer a nossa ajuda. [Alice]

A juventude de Jane / Amor e inocência; Julian Jarrold (2007)

Se o coração dele não parar quando te vir, ele merece morrer! Sim, estou ciente de que há alguma contradição no que disse. [Jane] A sedução é uma arte feminina. Há que ir praticando. [Eliza] O amor e os sentidos são perigosos em qualquer idade. [Eliza] A experiência pode recomendar um homem. [Eliza] Sou advogado. A justiça não tem lugar na lei. [Tom] Por vezes, o afecto é uma flor tímida que leva o seu tempo a desabrochar. [Mr. Wisley] O afecto é desejável. O dinheiro é absolutamente indispensável. [Mrs. Austen] Nada destrói o espírito como a pobreza. [Mr. Austen] – Para mim, a ironia é um insulto disfarçado com um sorriso. – Não, a ironia são duas verdades contraditórias que unidas formam uma nova verdade. [Langlois/Jane] – [...] suspeito que o seu interior é bastante pitoresco. – Como o de todos nós. [Jane/Mr. Wisley]

Pintar ou fazer amor; Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu (2005)

Pergunto-me se, no fim de contas, a vida não será pontuada por pequenos instantes preciosos, e tudo o resto não passará de intervalos entre esses instantes. [William]

A vida interior de Martin Frost / Kimera – estranha sedução; Paul Auster (2007)

É sempre assim com as histórias: num momento não estão lá, no instante seguinte estão. [narrador] – Quem és tu? – Não interessa quem sou. Não interessa, porque me amas. De facto, Martin amava-a. Mas como podemos amar alguém em quem não confiamos? [Martin/Claire/narrador]

Batalha pelo Planeta dos Macacos / A batalha do planeta dos macacos; J. Lee Thompson (1973)

– Esse saber é para o bem ou para o mal? – Todo o saber é para o bem. O uso que lhe dás é que é para o bem ou para o mal. – Bem dito. [Mandemus/Virgil] Se o governador proíbe os seus súbditos de usar uma coroa, não quer dizer que ele não a use. [Virgil] Acredito que quando se conhece verdadeiramente alguém e se confia nessa pessoa, só se pode gostar dessa pessoa. [Caesar] – Lembras-te dos teus pais? Eu era muito novo para agora poder lembrar-me dos meus. – Não quero ter de vir a lembrar-me do meu marido. Quero amá-lo, agora. [Caesar/Lisa]

A conquista do Planeta dos Macacos; J. Lee Thompson (1972)

Onde há fumo, há fogo. E nesse fumo, a partir deste dia, o meu povo irá rastejar e conspirar, congeminar e esperar pelo dia da inevitável queda do homem, o dia em que finalmente virará contra si as suas próprias armas. O dia em que as vossas cidades repousarão enterradas sob lixo radioactivo [...] [Caesar] – O que nos torna diferentes dos cães e gatos de que vocês tanto gostavam? – O homem descende do macaco. Ainda há esse lado animal dentro de nós. Vocês representam o nosso lado oculto. [Caesar/Breck] A violência prolonga o ódio. O ódio prolonga a violência. [Aide]

Fuga do Planeta dos Macacos; Don Tylor (1971)

– Detesto a mentira! – Há um tempo para a verdade e um tempo, não para a mentira, mas para o silêncio. [Zira/dr. Milo] Uma cama de casal é para dois, mas é a mulher que tem de a fazer todas as manhãs. Temos mãos, mas também temos cabeça. Desafio os homens a que nos deixem usá-la. [Zira]

O Capacete Dourado; Jorge Cramez (2007)

– Duas semanas... como é que se fica apanhado em duas semanas?! – Olha, como é que se apanha um cardume sem sequer se pensar no peixe? É o amor... [Jota/Rato]

O segredo do Planeta dos Macacos / De volta ao Planeta dos Macacos; Ted Post (1970)

Cuidado com a besta homem, pois é o peão do Demónio. É o único dos primatas de Deus que mata por desporto, desejo ou cobiça. Sim, ele matará o seu irmão para possuir a sua terra. Não o deixem multiplicar-se, pois fará deserto da casa dele e da vossa. Evitem-no, porque é um mensageiro da morte. [ Cornelius , lendo um texto] O problema é que nós, intelectuais, temos responsabilidades, mas não temos poder. [ Cornelius]

O homem que veio do futuro / O Planeta dos Macacos; Franklin J.Schaffner (1968)

Conhece o ditado: homem vê, homem faz. [Julius] Conheci muitas mulheres. Fiz muito amor... sem amor. Foi o mundo que criámos! [George] [...] Homem [...] Pelas provas, creio que a sua sabedoria deve andar sempre a par do seu idiotismo. As emoções governam o cérebro. Deve ser uma criatura bélica que faz guerra contra tudo ao seu redor, até contra si próprio. [Dr. Zaius]

Planeta Terror; Robert Rodriguez (2007)

É o problema dos objectivos: tornam-se numa coisa em que falamos, em vez de algo que fazemos. [Cherry] Há uma altura na vida em que acabas por descobrir uma utilidade para todos os pequenos talentos inúteis. [Dakota]

Sem reserva; Scott Hicks (2007)

Oxalá houvesse um manual de Pantagruel para a vida, com receitas que nos dissessem exactamente o que fazer. [Kate]

O mal casado / Antes só do que mal casado; Bobby e Peter Farrelly (2007)

Happy wife, happy life.  [Mac] Sempre disse que se conhece uma mulher pelas cuecas. [Doc] O humor é um gene masculino. Nunca reparaste que as cómicas são sempre algo masculinas? [Doc] Se queres ser feliz no casamento, faz como eu: põe um sorriso falso e aguenta os próximos cinquenta anos, até que chegue o doce beijo da morte. [Mac] Deus cose direito por linhas tortas. [Eddie]

Stardust – o mistério da estrela cadente; Matthew Vaughn (2007)

Seremos humanos por olhar as estrelas, ou olharemos as estrelas por sermos humanos? Pergunta sem resposta. E as estrelas... olham para nós? Pergunta mais pertinente... [narrador] Nunca ouviste «cuidado com o que desejas»? [ Tristan] A única coisa que sei sobre o amor é que ele é incondicional. Não pode ser comprado. [ Yvaine] A reputação leva uma vida inteira a construir e pode ser destruída em segundos. [Capitão Shakespeare] A vida eterna? Deve ser bem solitária. Só talvez tendo-se a companhia de alguém que se ame... [ Tristan] Lembras-te de quando disse que nada sabia sobre o amor? Não era verdade. Sei bastante sobre o amor. Vi-o, ao longo dos séculos, e foi a única coisa que fez com que olhar o vosso mundo fosse tolerável. Todas as guerras. Sofrimento, mentiras, ódio... fizeram-me querer virar as costas e não olhar para baixo nunca mais. Mas quando vejo a forma como a humanidade ama... podemos procurar por todo o universo, que não encontraremos