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A mostrar mensagens de outubro, 2011

Vida interrompida / Garota, interrompida; James Mangold (1999)

Ser-se louco não é ser-se derrotado nem engolir nenhum segredo sinistro. São vocês ou eu amplificados. [Susanna] Quando não queremos sentir, a morte pode parecer um sonho. Mas ver a morte... vê-la realmente... faz com que sonhar com ela seja simplesmente ridículo. [Susanna]

O protegido / Corpo fechado; M. Night Shyamalan (2000)

Vivemos numa época de mediocridade. As pessoas perdem a esperança. Para muitos é difícil crer que existe algo de extraordinário dentro delas, bem como nos outros. [Elijah] Sabes o que assusta mais? Não saber o nosso lugar no mundo. Não saber porque estamos aqui. [Elijah]

Um marido ideal; Oliver Parker (1999)

Quando umas pessoas andam à caça de maridos e outras se escondem deles. [frase introdutória] A moda é o que nós usamos. O que está fora de moda é o que as outras pessoas usam. [Arthur] Amar-se a si mesmo é o início de um romance eterno. [Arthur] Não tem fortuna suficiente para resgatar o seu passado. Nenhum homem tem. [Laura] – Porque não me chama Laura? – Não gosto do nome. – Costumava adorá-lo. – Por isso mesmo. [Laura/Arthur] A moral é a atitude que adoptamos para com quem antipatizamos. [Laura] – O casamento não é uma questão de afecto, é uma questão de bom senso. – Mas as mulheres de bom senso são tão insípidas! É o que ouço dizer. – As mulheres nunca têm bom senso. Isso é um privilégio do nosso sexo. – De acordo. E nós, por espírito de sacrifício, nunca o usamos. [Lord Caversham/Arthur] – Vou dar-lhe um conselho. – Não. Nunca se deve dar algo a uma mulher que ela não possa usar. [Arthur/Laura] O amor não se pode comprar. Só se pode dar. [Arthur

Depois do ódio / A última ceia; Marc Forster (2001)

Sempre achei que um desenho capta bem melhor uma pessoa do que uma fotografia, porque só um ser humano sabe ver um ser humano. [Lawrence]

Blue Valentine – só tu e eu / Namorados para sempre; Derek Cianfrance (2010)

Acho que os homens são mais românticos do que as mulheres. Quando casamos, casamos com uma rapariga, porque estamos sempre a resistir até que conhecemos uma rapariga e pensamos: «seria idiota se não casasse com esta miúda, ela é bestial». Mas parece que as raparigas podem simplesmente escolher a melhor opção, ou assim. Conheço raparigas que se casam porque pensam: «ele tem um bom emprego». Passam a vida à espera do príncipe encantado, e depois casam com o tipo que tem um bom emprego e não as largará. [Dean] Como podemos confiar nos sentimentos, se eles desaparecem assim? [Cindy]

Tese / Morte ao vivo; Alejandro Amenábar (1996)

O peixe morre pela boca [Bosco] Descobrir uma mentira é sempre humilhante, sobretudo para quem mente [...] quando isso acontece, questionamo-nos sempre: mas porque mente esta pessoa? [prof. Castro] O realizador deve apenas fazer o que lhe pede o público. É o princípio básico de qualquer espectáculo. [prof. Castro]

Meia-noite em Paris; Woody Allen (2011)

Nostalgia é negação: negação do presente penoso [...] A noção de que uma outra época é melhor que aquela em que vivemos é uma falha na imaginação romântica daqueles que têm dificuldade em lidar com o presente. [Paul] – Gostava que lesse o meu romance e desse a sua opinião. – Odeio-o. – Ainda não o leu. – Se for mau, vou odiá-lo. Se for bom, vou ficar com inveja e ainda o vou odiar mais. Não queira saber a opinião de outro escritor. [Gil/Hemingway] O presente é isso mesmo. É insatisfatório. Porque a vida é insatisfatória. [Gil] Que barulheira. Vamos para onde nos ouçamos pensar? [Gil]

Acordar para a vida; Richard Linklater (2001)

Temos de ir na maré. O mar não recusa nenhum rio. A ideia é permanecer num estado de partida constante, chegando sempre. Poupamos em apresentações e despedidas. A viagem não exige uma explicação, apenas ocupantes. É como chegarmos ao planeta com uma caixa de lápis. Podemos ter oito lápis, podemos ter dezasseis lápis, mas tudo se resume ao que fazemos com  eles. Com as cores que nos deram. Não importa desenharmos dentro das linhas, ou colorirmos fora delas. Para mim, temos de colorir fora das linhas. Temos de colorir fora da página. Não podemos ficar oprimidos. Quem somos baseia-se sobretudo nas escolhas que fazemos. Ou em assumirmos responsabilidades. Só somos considerados responsáveis, culpados, admirados ou respeitados por coisas que fizemos por nossa livre vontade. Há dois tipos de sofredores no mundo: aqueles que sofrem por não terem vida e aqueles que sofrem por terem demasiada vida. Se pensarmos bem, quase todos os comportamentos humanos não são diferentes dos co

Munique; Steven Spielberg (2005)

As maiores esperanças ou receios jamais se concretizam. [pai de apresentador de televisão] Esqueçam a paz, por agora. Temos de lhes mostrar a nossa força. Que temos leis, que representamos a civilização. Diz-se que não podemos dar-nos ao luxo de sermos civilizados. Nunca concordei com isso [...] hoje ouço com outros ouvidos. Todas as civilizações se vêem obrigadas a fazer compromissos com os seus próprios valores. [Golda Meir] A corrida não é para o ágil nem a batalha para o bravo. Todos estão à mercê das circunstâncias da sorte. [Papá]

O filho da noiva; Juan José Campanella (2001)

– A família é tua, eu não me meto. – Nunca te metes nos meus problemas porque tens medo do compromisso. [Rafael/Naty] – Porque deixaste crescer o bigode? – O meu nariz suplicou-me que o sublinhasse. [Vicky/Juan Carlos] Há três anos que não me tocas, nem por acidente; conheces o meu namorado e começas a tocar-me. Isso vem nos livros. [Sandra] Rafael, abro as obras de Freud e o índice descreve-te. [Sandra] – Além de um sacramento, o casamento é um contrato e obedece a três condições: discernimento, vontade legal e liberdade. E, lamentavelmente, a sua mãe não tem discernimento [...] – Vai falar de discernimento a um homem que ainda está apaixonado ao fim de 44 anos? A sério, acha que os casais que une aqui, aos sábados, têm discernimento? Nunca lhe apetece dizer: «Rapaz, a tua noiva não é o que julgas. Tem um ar de chata infernal. Ao fim de três anos, ela não vai ser tão compreensiva.» Porque não me pediram discernimento quando me casei? Sabe os dissabores que me teriam

Good – um homem bom; Vicente Amorim (2008)

– Parecem todos tão felizes. O que faz as pessoas felizes não pode ser mau, pois não? – Acho-o um pouco ofensivo. As ideias por detrás disto... ou a falta delas – Mas sente esta energia! Só precisa de algumas pessoas boas para canalizá-la na direcção certa. – Acreditas nisso? – Sim. Queimar aqueles livros é chocante, mas tu próprio o disseste: «seria libertador deitá-los fora e fazer um novo começo». – Há uma diferença entre falar de algo e fazê-lo. [Anne/John] Homens como tu não deviam estar fechados a ler livros; deviam sair para a rua, ajudando a construir um país melhor para os nossos filhos. [Anne] – Houve uma altura em que não me importei quando disseste que amavas outra pessoa. Mas há umas semanas voltei a apaixonar-me por ti. Como se de repente ganhasses vida. – Foi assim que me senti. [Helen/John]

Speak / O silêncio de Melinda; Jessica Sharzer (2004)

O ginásio devia ser interditado. É humilhante. [Melinda] Se algo anda a corroer-nos, devemos arranjar uma forma de usá-lo. [Mr. Freeman] Todas as coisas na televisão acerca da comunicação e expressarmos sentimentos são tretas. Ninguém se preocupa com o que temos a dizer. [Melinda] – Se tivéssemos fechado as fronteiras em 1900, talvez os verdadeiros americanos tivessem trabalho [...] – Acho que somos todos estrangeiros. Então, devíamos devolver a América aos nativos. [Mr. Neck/Heather] Acho que se a turma está a debater, devíamos dizer a nossa opinião [...] Iniciou um debate, não pode encerrá-lo por não estar a ir na direcção que quer. [Dave] A constituição não diferencia níveis de cidadania com base no tempo de permanência no país. [Dave] Não podes defender os teus direitos calada. [Dave] – Costumas dar sermões assim aos teus amigos? – Só àqueles de quem gosto. [Melinda/Dave] – Porque é que um revolucionário só o é como a sua análise? – Acho que devemos s

Verdade ou mentira / O preço de uma verdade; Billy Ray (2003)

Certos repórteres acham que é o teor político que imortaliza as histórias. Para mim, são as pessoas que conhecemos, as suas qualidades, os seus defeitos, o que as torna engraçadas, o que as torna humanas. [Stephen] O jornalismo é a arte de imortalizar o comportamento. Temos de saber para quem estamos a escrever,  saber em que somos bons. Gravo o que as pessoas dizem. Descubro o que as motiva, o que as assusta, e anoto tudo. Assim, são elas a contar a história. E sabem que mais? Este tipo de artigos também ganha Pulitzers. [Stephen] Essa é a grande motivação para trabalhar na New Republic . Ganhamos pouco, trabalhamos horas a fio, mas o que escrevemos é lido por pessoas importantes. Presidentes, legisladores... o nosso trabalho pode realmente influenciar a política pública. É um enorme privilégio e uma grande responsabilidade... Desculpe, mas eles não querem ouvir o discurso da responsabilidade do jornalismo. Só querem saber como se consegue ter o nome numa revista. [Stephen]

Robin do Bosques / Robin Hood, o herói dos ladrões; John Irving (1991)

Tens uma moeda? [...] Cara, eu ganho. Coroa, ele perde. [Robin] ... Também não admira. «Fica magnífica com qualquer coisa.» Devo ficar melhor sem nada, presumo. [Maid Marian] Os impostos são odiados por uns e gastos por outros. [emissário do príncipe João] – Nicole, és uma mulher de grande apetite. – A maioria das mulheres é assim. Somos criaturas de apetite. Mas os homens não parecem percebê-lo. [Baron Daguerre/Nicole] Não caso para simbolizar a paz ou ratificar um tratado. Mas aceito este homem porque ele faz o espinheiro florescer e as abelhas zumbirem no meu peito. Aceito este homem porque ele traz a Primavera ao meu coração. [Maid Marian]

Go – A vida começa às 3 da manhã / Vamos nessa; Doug Liman (1999)

O tantra ensina a aprofundar e prolongar a experiência sexual. A levá-la a um nível superior. Se mais homens fizessem sexo como eu faço, não havia guerra. [Marcus] Sabes o que me faz acordar de noite cheio de suores frios? Saber que não és pior que os outros da tua geração marada [...] Antigamente, sabes como chegávamos ao topo? Sendo melhores do que o gajo à nossa frente. E como é que vocês agora chegam ao topo? Sendo tão incompetentes que o gajo à vossa frente mete água e vai à vida. E parabéns, vocês chegaram ao topo. Agora o topo já não é o que era antes e vocês nem dão pela diferença. [Victor Sr.] Os homossexuais são tão atraentes! É trágico. [Claire]