Dança Comigo / Dirty dancing: ritmo quente; Emile Ardolino (1987)


Há muitas coisas em mim que não são como imaginavas. Mas se gostas de mim devias gostar de tudo em mim. E eu adoro-te! Lamento ter-te desapontado, mas tu também me desapontaste... [Frances]


Desculpa ter-te mentido, mas também me mentiste. Dizes que todos são iguais e merecem uma oportunidade. Mas referias-te às pessoas iguais a ti. [Frances]


– Nunca ninguém fez algo por mim assim, antes.
– Tens razão. Não podes ganhar, faças o que fizeres!
– Ouve-me, não quero ouvir-te dizer isso. Tu podes!
[Johnny/Frances]


– Como é o teu verdadeiro nome, Baby?
– Frances [...]
– Frances é nome de gente crescida.
[Johnny/Frances]


– Nunca conheci ninguém como tu. Achas que podes mudar o mundo. Alguém está perdido e tu acha-lo, alguém sangra...
– E eu corro a buscar o meu pai. Como tu mesmo disseste. Sou mesmo corajosa...
– Foi precisa muita coragem para ires ter com ele! Não tens medo de nada.
– Eu? Tenho medo de tudo... do que vi e fiz, de quem sou. Tenho mais medo ainda de sair daqui e nunca mais sentir na vida aquilo que sinto quando estou contigo... Dança comigo.
– O quê, aqui?
– Aqui.
[Johnny/Frances]


– As pessoas tratam-me assim porque não sou nada.
– Isso não é verdade. Tu és tudo!
– Não entendes... Para alguém como eu... No mês passado, vivia de feijões. Neste mês, as mulheres metem-me diamantes nos bolsos. Salto da porcaria para o luxo num abrir e fechar de olhos.
[Johnny/Frances]

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