V de Vingança; James McTeigue (2005)


As pessoas não deviam recear os governos, os governos é que deviam recear as pessoas. [V]


– Quem és?
– Quem? Quem não é senão seguido de «para quê». E o que sou é o homem numa máscara.
– Isso consigo eu ver.
– Claro que sim. Não questiono os teus poderes de observação. Apenas sublinho o paradoxo de perguntar a um homem mascarado quem é.
[Evey/V]


Este rosto, não mera aparência de vaidade, é o vestígio da vox populi, agora sem vestígios e desaparecida, como a única força vital da verosimilitude que agora venera o que uma vez difamaram. Contudo, esta valorosa visita de uma antiga vexação mantém-se vivificada, e faz votos de vencer aqueles venais e virulentos vermes que vanguardam vícios e garantem a violentamente viciosa e voraz violação da volição. O único veredicto é a vingança; uma vendetta que luta votivamente, e não em vão, pelo valor e verdade, e como tal irei um dia vingar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vicissitude da verbosidade vira mais verbosa vis-à-vis uma introdução, sendo para mim uma grande honra conhecer-te. Podes chamar-me V. [V]


Uma revolução sem uma dança é uma revolução que não merece ser feita. [V]


Relembra, relembra, o 5 de Novembro, a traição da pólvora e a conspiração. Não conheço uma razão para que a traição da pólvora deva ser esquecida. [V]


Uma falsa identidade faz-nos passar mais despercebidos do que uma máscara. [Evey]


Por trás desta máscara há mais do que uma cara; há uma ideia. E as ideias são à prova de bala. [V]


– A violência pode ser usada para o bem.
– Como assim?
– Justiça.
[V/Evey]


O meu pai disse-me que os artistas contam mentiras para mostrar a verdade, enquanto os políticos contam mentiras para encobrir a verdade. [Evey]


– Tem um final feliz?
– Como apenas o celulóide pode proporcionar.
[Evey/V]


Não há certezas, apenas oportunidades. [V]

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