Cenas da vida conjugal / Cenas de um casamento; Ingmar Bergman (1973)


Podes dizer o que quiseres sobre quem te apetecer. Ajusta-se sempre, de qualquer maneira. [Johan]


Ela insiste em contar-me os pormenores do seu passado erótico. Sofro de ciúme retrospectivo. [Johan]


É muito pior imaginar-se uma ameaça que não se conhece. [Marianne]


Magoamo-nos um ao outro sem sentido, e as farpas permanecerão quando formos para a cama. É como estar deitada numa cama de pregos. [Marianne]


Porquê tornar o sexo complicado? É uma coisa muito básica. [Johan]


É melhor [viver sozinha] do que ter um casamento sem amor. [paciente de Marianne]


Às vezes parece que um casal está a falar em linhas telefónicas avariadas. Às vezes parece que estamos a ouvir gravadores programados. [Marianne]


Se falarmos a mesma língua, o dinheiro não interessa [...] se falarmos a mesma língua não interessa onde estamos. [Marianne]


– Achas possível um casal ser parceiro para a vida?
– É uma convenção absurda. O casamento deveria ser um contrato de cinco anos.
– Ou ser sujeito a renovação anual.
[Marianne/Johan]


Auguste Strinberg escreveu uma vez: «Haverá algo mais assustador do que um homem e uma mulher que se odeiam?» [Peter]


O vosso casamento [...] pode levar uma pessoa a chorar. Até apetece espetar uma agulha no vosso lindo balão. [Peter]


– Não tem imaginação nenhuma, o que faz dela melhor mentirosa.
– O Peter floreia muito as suas histórias. Às vezes acho comovente.
[Peter/Katarina]


Vive e deixa morrer. [Johan]


Se as pessoas aprendessem a interessar-se umas pelas outras, enquanto crianças, o mundo seria diferente. [Marianne]


Ainda ontem alguém dizia que a falta de problemas pode ser um grande problema. [Marianne]

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