A estranha em mim / Valente; Neil Jordan (2007)


Sempre acreditei que o medo pertencia aos outros... aos mais fracos... até me acontecer a mim. Quando nos atinge, apercebemo-nos de que sempre lá esteve, esperando sob a superfície de tudo o que amámos. A pele arrepanha-se, o coração oprime-se e, então, olhamos para a pessoa que fomos outrora, descendo a rua, e perguntamo-nos se alguma vez tornaremos a ser essa pessoa. [Erica]



De cada vez que algo que amamos desaparece, morre um pedaço de nós. [Erica]



Há muitas maneiras de morrer, mas é preciso decidir uma forma de viver. Isso, sim, é o mais difícil. [Josai]



É esmagador descobrir que há um estranho dentro de nós, um estranho que usa os nossos braços, as nossas pernas, os nossos olhos. Que nunca descansa e continua a respirar, a comer, a... viver. [Erica]



Os mortos falam. Toda a gente fala. Quase toda a gente mente, mas os cadáveres não o podem fazer. No entanto, as mentiras também dizem algo de importante, porque as pessoas mentem com um objectivo. [Mercer]



– [...] no meu trabalho não faço nada per bene.
– Dantes fazias.
– Cresci.
[Jackie/Mercer]



– Como se consegue superar?
– Não se consegue [...] tornamo-nos outra pessoa... um estranho.
[Mercer/Erica]



[...] não conseguia sentir o meu corpo se ele não me abraçasse. [Erica]



As mulheres não matam desconhecidos. Matam o marido, os filhos, os amigos... aqueles que amam. [Vitale]

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