Sacanas sem lei / Bastardos inglórios; Quentin Tarantino (2009)


Debrucemo-nos, por momentos, sobre o mundo que as ratazanas habitam. É um mundo deveras hostil. Se lhe entrasse uma ratazana pela porta, agora mesmo, tratá-la-ia com hostilidade?
– Suponho que sim.
– As ratazanas fizeram-lhe algum mal que suscitasse tal animosidade?
– Ajudam a propagar enfermidades. Mordem as pessoas.
– Estiveram na origem da peste negra, mas isso foi há muito tempo. Digo-lhe que as doenças que podem ser propagadas pelas ratazanas podem igualmente ser espalhadas pelos esquilos [...] mas presumo que não demonstra para com os esquilos a mesma animosidade que dispensa às ratazanas.
– Não.
– Mas são ambos roedores, não é verdade? E, à excepção da cauda, são até bastante semelhantes, ou não?
– É uma ideia interessante [...]
– Por mais interessante que seja a ideia, não altera a sua opinião [...] não gosta delas. Não sabe porquê, só sabe que as acha repugnantes.
[Hans Landa/Perrier]


Que diz aquela expressão americana? Se o sapato servir, deve usá-lo. [Hans Landa]


Vocês, americanos, falam alguma língua sem ser o inglês? [Bridget]


– Quando a esmola é muita, o pobre desconfia.
– Se estivesse no seu lugar, provavelmente diria o mesmo. E em 999 999 999 vezes em cada milhão, estaria correcto.  Mas nas páginas da história, de vez em quando, o destino oferece-nos a mão.
[Aldo Raine/Hans Landa]


Como qualquer iniciativa que se encontra sob nova liderança, há sempre uma ligeira duplicação de esforços. Dá azo a perdas de tempo, mas é algo que tem de ser feito. [Hans Landa]

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