Horizonte longínquo / Um sonho distante; Ron Howard (1992)


Toda a terra do mundo, sem ti, não significa nada. Tentei afirmar-me para ti. Mas não sei nada de livros ou de alfabetos, ou do Sol, ou da Lua. Tudo o que sei é que o Joseph ama a Shannon.


– Quero que faças de conta. Senta-te e eu sirvo-te. Esta noite quero que jantes.
– Não, Joseph. Não quero que me sirvas. Senta-te comigo. Vamos fazer de conta que esta casa é nossa. Que és meu marido e que sou a tua mulher [...] já pensaste como será aquela terra dos teus sonhos? A minha é uma pastagem verde com grandes ervas que se enrolam um pouco.
– Na minha corre um riacho. Talvez algumas árvores. Um solo rico e escuro, sem pedras no chão para apanhar.
– Uma pastagem verde e um riacho. Complementam-se, não é?
– Sim. De facto, um depende do outro.
– Faz de conta que me amas.
– Estou a fazer de conta que te amo.
– Eu também estou a fazer de conta que te amo.


– Ela tem um peito demasiado grande para ir à igreja.
– Aos olhos de Deus todos os peitos são iguais.
[Shannon/Joseph]


– Dá-lhe uma queca e acaba lá com isso.
– Ela é minha irmã...
– E eu sou tua mãe!
[prostituta/Joseph]


– Distraíste-me!
– Não estavas concentrado.


Falamos do sol e vemo-lo brilhar!


Sem terra, um homem não é nada. A terra é a alma de um homem.


Os sonhos, neste pobre canto do mundo, acabam num copo de cerveja.

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